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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

segunda-feira, 27 de março de 2017

O MENINO QUE QUERIA VOAR.

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sábado, 25 de março de 2017

A um ditado que diz “ A vida da muitas voltas” que nos proporciona momentos inesperados e que pode nos levar ao abismo ou  arremessar-nos ao topo. É inevitável esse embarque nessa roda viva da vida, para essa viagem a esse universo desconhecido. Não sabemos o seu rumo ou quantos giros teremos que dar. Gostando ou não, todos nós estaremos  nesse passeio, na roda da vida, pois, é nessa viagem no tempo  que o destino as vezes pode  nós proporciona respostas fantásticas e gratificantes, sejam em nossas existência ou de outrem.


Nesse universo misterioso em que vivemos, todos os dias acontecem eventos, previsíveis ou não, e ambos os fatos sempre mexem com nossos  sentimentos, que pode ser de felicidade, ou de tristeza  mas, em qualquer das hipóteses sempre estaremos questionando ambos eventos. E, inevitavelmente algumas  perguntas ficarão no ar, para sempre , ou momentaneamente sem respostas. Haverá sempre uma tentativa de analise pelas pessoas envolvidas nessa trama da vida que  procuram as razões dos fatos;

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

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segunda-feira, 20 de março de 2017

TEMPOS DE TRAIÇÃO POSSUÍDOS POR AMBIÇÃO.

Mercedes por um milagre acordou no meio da noite com a chuva molhando o seu rosto. Tossindo muito, ela respirava com dificuldade. Seu rosto esta coberto de terra, e embaixo dela uma pilha de corpos se amontoava, na mais horripilante cena de terror. Mercedes sentiu pernas e braços entrelaçados aos seus; inicialmente imaginou estar ainda na prisão, onde poucos segundos antes de desmoronar havia sido comunicada da sua transferência - os soldados estavam começando a abrir a cela quando o evento se deu. Cinco horas depois ela encontrava-se em cima de uma pilha de corpos de militantes e dos próprios soldados que a levariam talvez para morte. Mercedes se levantou dos mortos como numa cena de ressurreição e bateu a terra do seu uniforme de prisioneira. A lua voltava a brilhar sobre sua face. Ela caminhou em passos firmes; nenhuma alma naquela noite circulava pelas ruas de Talvegue, nem a milícia ousava vasculhar os escombros da cidade abalada por um tremor da liberdade. Sua silhueta dobrou a esquina da rua do cemitério e sumiu na noiteNos anos setenta, as vésperas das eleições, os jornais pertencentes à família Lancarto noticiavam grandes festas populares de graça nas praias e nas praças; e na televisão, os programas enalteciam os feitos do governo nas áreas econômicas. Nas ruas de Talvegue, os dias se tornavam cheios de armadilhas para os desavisados. A truculência da polícia se fazia cada vez mais constante; era proibido discursos de opositores a Lancarto, os simpatizantes da candidata Mercedes Dolores eram presos e os pequenos jornais que apoiavam a sua candidatura eram fechados ou incendiados à noite – fato que ficou conhecido como noites das chamas antidemocráticas. Mercedes não aparecia em público por segurança, e ficava em San Mercedes, onde tinha a sua base eleitoral. Não havia dinheiro para ela se locomover, suas viagens eram feitas em ônibus e caminhões.

sábado, 18 de março de 2017

Sonhos são enigmas que regem a natureza humana.

Lembrei de você quando li esta citação de "O menino que queria voar" de João M.C. Jr. - "O menino sentia que algo estava para acontecer. Mesmo imaturo demais para uma total compreensão do momento em que vivia, percebia pelo triste olhar da sua mãe que ela já sofria pela incerteza de estar tomando a decisão certa: sair dali. Dona Candida já não o fitava em seus olhos com a alegria costumeira e nem quando o acariciava para o fazer dormir. Sua determinação era de abandonar aquele lugar e tentar a sorte na capital em busca de qualidade de vida. Ele a via chorar todas as noites, sentada à beira da cama . Acordava e a agarrava em seus braços, tentando confortá-la em vão. Ela tinha consciência de que estaria largando sua tranquilidade. Porém, aquele lugar não mais lhe dava a certeza da sobrevivência digna . Com sua coragem, ela estava disposta e explorar um novo e turbulento desconhecido mundo, na capital do Rio de Janeiro. Dona Candida, como era chamada pelas cunhadas e vizinhas, seguia em frente, mesmo sendo atormentada por Messias, todos os dias . Ele dizia que não iria nem" Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/59yigsd

quinta-feira, 16 de março de 2017

segunda-feira, 13 de março de 2017

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO.

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domingo, 12 de março de 2017

Book Trailer JOGO SUJO


Esse é o ponto contraditório que se descortina na realidade latente que mais se assemelha à ficção dos filmes em cartaz, que se fundem, de forma explícita, à realidade estampada nos noticiários jornalísticos e demais periódicos. Tal conflito urbano perturbador faz com que as pessoas percam a percepção entre o que é real e a ficção no seu cotidiano, muitas vezes ficando sem coragem de encarar a realidade e preferindo fechar os olhos ao que existe de fato. Assim é que não enxergam as milhares de mortes oriundas da peleja jogada no campo sujo deste caos urbano, mascarado, de um lado, sutilmente, embora deixando sua mácula irreparável.
            Eis o ponto inicial do conceito para se ir direto à abordagem.


segunda-feira, 6 de março de 2017

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

Percebe-se que a cidade tem um toque de jogos vorazes em suas entranhas, em que a competição tem dono, não tem limites e ao vencedor é resguardado o direito de enriquecer rápido. Vive-se uma roleta russa na qual não é você quem puxa o gatilho. Explosões rotineiras dão o toque de guerra terrorista à cidade e estraçalham caixas eletrônicos, saqueados à luz do dia e nas madrugadas sombrias. Nas ações dos bandidos, civis são feitos reféns e viram escudos para os bandidos em fuga. Na mídia essas cenas banalizadas aparecem por segundos, como sendo reflexos de trailers de gângsteres em cartaz. Constata-se que há uma fonte inesgotável de fornecimento de explosivos e de armas aos bandidos e que também há um lado glamoroso nisso, pois vive-se um clima de grande festa nos bairros Dourado, Azul e Amarelo, onde se desfruta de certa tranquilidade, mesmo que passageira.


     Nas ruas, por sua vez, a tranquilidade pode ser duradoura nas fortalezas das classes do poder, nos seus carros blindados e pela garantia dada por seguranças particulares.

     Esse antagonismo demonstra de forma desumana dois extremos vivendo na cidade e tal paradigma determina o modelo conceptual equivocado vivido e fora de controle. Extrapola-se o bom senso e algumas retaliações aos bandidos são proporcionadas, que excedem suas fronteiras e atacam pessoas ilustres em demonstração de força.

     A consequência é que o véu da beleza que cobre a bela cidade banhada pelo Atlântico Sul e de clima tropical,
que contagia a todos que a visitam, às vezes cai. Em contrapartida, verifica-se uma realidade cruel do outro lado da cidade, longe dos holofotes da mídia e do olhar de muitos. Nas periferias do bairro Marrom as mazelas e a violência imperam, mesmo assim, tal como se propaga na mídia, Rio de Rosário ainda é considerada uma das melhores cidades do mundo e é uma cidade caliente e bonita por natureza. Mas a decadência moral e o declínio do poder estão favorecendo os criminosos mais astutos, que diversificam seus ganhos com o crime organizado. A união das forças do mal está ganhando terreno e o poder político local age de forma equivocada, pois estabelece políticas utópicas e proporciona oportunidades aos fora da lei.

     Os que deveriam zelar pela segurança da cidade estão se abastecendo na fonte inesgotável do submundo do crime e se associam e às vezes comandam as organizações criminosas de maneira sutil. As organizações os enriquecem de modo rápido e assustador para a elite dominante, que os vê cada vez mais próximos e vizinhos de seus condomínios de luxo.

     Um dia qualquer no bairro Marrom, Rua da Urtiga, às 17 horas

     O dia está chuvoso e com nuvens negras que cobrem o céu numa tarde sombria de ar fúnebre. Relâmpagos riscam o céu e trovoadas ecoam e provocam alteração ruidosa nas ruas do bairro Marrom, mas nem mesmo o alagamento provocado pela chuva dissipou o cheiro de pólvora nos guetos do bairro e tampouco lavou a rua do sangue escorrendo pelos ralos.

     Somente os relâmpagos e as trovoadas amenizaram o barulho dos tiros da tarde, embora os moradores, habituados a essa rotina e com os ouvidos aguçados, sabiam distinguir muito bem as rajadas de balas das trovoadas e dos relâmpagos. Eles não se aventuravam a sair de casa nem que estivessem passando muito mal pois o risco de morrerem pelo mal atendimento que teriam no posto de saúde local era aumentado pelas milhares de balas perdidas que cruzavam o céu e transpassavam suas frágeis paredes domésticas.

     Três horas depois

     As ruas estavam às escuras e sem luz devido à chuva ou pelo tiroteio ocorrido entre traficantes e pela disputa entre facções criminosas pelo controle do bairro Marrom. Os moradores do bairro ficaram trancados dentro de casa e, com a noite chegando, estavam à luz de velas, pois os técnicos da companhia de luz não ousavam vir enquanto a polícia não chegasse ao local.

     Como era rotina, todos sabiam que a normalidade só voltaria depois de algumas horas, só quando ‘baixasse a poeira’ ou a ‘vaca tossisse’, tal como ressaltavam os moradores em sua gíria.

     Já eram mais de 23 horas quando a polícia chegou com dois carros e seis policiais, que pareciam tranquilos para estabelecer a ordem após a carnificina. A perícia fotografava os corpos sem isolar a área e curiosos circulavam entre os cadáveres. Logo depois, deram ordem para dois rabecões recolherem oito corpos, sendo a maioria a de negros e de prováveis jovens. No local, todos estavam enfileirados e de costas como se tivessem sidos executados e todos tinham perfurações nas nucas. Alguns mantinham as mãos ainda para trás como se houvessem sido amarrados antes das execuções, pois havia marcas de fios bem apertados nos pulsos.

     A polícia não perdia tempo tentando achar testemunhas porque a maioria dos moradores trabalhava longe de casa e a rua era exclusivamente residencial. Além disso, os poucos moradores que estavam em casa provavelmente foram para debaixo de suas camas para não serem atingidos por uma bala perdida.

sexta-feira, 3 de março de 2017

JOGO SUJO CIDADE DO CRIME.

TRECHO DO LIVRO.

Quem tem as melhores armas vence a batalha e, com relação à corrupção, nem se fala.
Estamos falhando seriamente e não se confia mais no Judiciário lento e ineficaz, que
aplica penas brandas encorajando a prática de delitos de todas as espécies. Temos de
tomar uma atitude forte, Malone, pois estamos colocando em risco a nossa segurança e a
da sociedade inteira. Faltam inteligência e planejamento e é aí que você se encaixa.”
Não demonstrando nenhuma vaidade pelos elogios do chefe, Malone resiste ao
convite:
– Secretário, estou em final de carreira e gostaria de encerrá-la com o mínimo de
risco possível, sem estresse.
Adriano Torres insiste e tenta quebrar a resistência do delegado:
– Esta é uma tarefa para pessoas como você, Malone, vamos lhe dar todo apoio
que for necessário. Use o método que quiser e terá todo o equipamento tecnológico
necessário para levá-lo a efeito. Preciso mudar a metodologia daquela delegacia com
alguém que tenha uma visão diferenciada da atual conjuntura.
– O senhor sabe que gosto da autonomia investigativa, mas a missão proposta é
pesada demais, secretário.
– Concordo, inclusive faço um acordo com você. Se você não conseguir
resultados em seis meses, você me chama e eu faço as mudanças necessárias.
Em seguida, para descontrair e colocar suas ideias em ordem, o delegado
pergunta:
– Posso tomar um café?
– Fique à vontade – responde o secretário.
– Se o café estiver quente é melhor ainda, pois o café da minha sala vive frio.
– É, as cafeteiras da polícia vivem negando fogo – conclui o secretário.
Depois de tomar café, Malone pede licença e vai ao banheiro para refletir por
alguns minutos. Pensa nos prós e nos contras da empreitada, vendo que os riscos são
enormes. Olga provavelmente ia achar que ele estava ficando louco, mas sentia que
poderia fazer um favor à sociedade aceitando a missão. Em seguida, Malone volta à sala
e se dirige ao secretário:
– Certo, eu aceito. Mas serão apenas seis meses e nem mais um dia – respondeu
o delegado, aceitando o apelo do secretário de segurança de Rosário

quarta-feira, 1 de março de 2017

Trecho do livro Trapaças do Destino Causa

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APRESENTAÇÃO

https://youtube.com/shorts/qdngHg1eO3M?si=ORq6NhaSUzRvAO5o