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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

TRECHO DO LIVRO.
O leiteiro pegou os vasilhames o continuou  olhando para Jorge sorrindo, talvez esperando uma resposta a sua brincadeira . Mas Jorge continuou ignorando-o e voltou para dentro da mansão apressado, e imediatamente dirigiu-se para o quarto dos fundos. Segundos depois, a luz da varanda do segundo andar da mansão se acendeu e uma mulher loura aparentando ter trinta anos de idade surgiu. Ela estava vestida com seu robe de seda chinesa na cor azul com detalhes orientais. Da varanda, ela observava com olhar atento e roendo as unhas, o que demostrava ansiedade e um certo nervosismo. Ela andava de um lado para o outro da varanda e só parou quando o motorista surgiu arrastando a jovem pelo braço. Depois de tê-la tirada da cama à força por ele, que teve de abrir a porta com uma cópia da chave do quarto, pois a  jovem se recusava a abri-la . Sob o olhar atento da patroa, ele a empurrou em direção ao carro, tentando colocá-la à força para dentro. O carro modelo Aero Willys de cor marrom balançava com o corpo jovem colado a sua lataria resistindo. E nessa luta desproporcional, a jovem franzina tentava resistir agarrando-se no retrovisor do carro quase o quebrando. Em nítida desvantagem nessa luta ele ainda carregava em sua mão direita uma pequena mala surrada de cor marrom e na mão esquerda um casaquinho de lã bege. Seus cabelos longos, negros e lisos estavam totalmente desalinhados, parecendo não ter tido tempo de se pentear , mas pelo estado deplorável que se encontrava parecia  ter sido arrastada pelos cabelos pelo motorista. Apesar de manter sua cabeça baixa, percebia-se que ela estava chorando em silencio pois, dava pra ver em seu rosto pequenas gotículas como se fosse pingos de orvalhos que escoriam pelo seu rosto. Por mais alguns minutos ele resistiu ao seu agressor, mais foi vencida pelo cansaço . E já sem forças a  jovem finalmente deixou ser empurrada pelo motorista para dentro do automóvel. Vencida 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Trecho do livro Trapaças do Destino do Causa e Efeito.

Lembrei de você quando li esta citação de "Trapaças do Destino: causa e efeito" de João MC Jr. - "Ela não admitia que ele tivesse essa doença, como ela dizia, dislexia e burrice. Helena o considerava um estorvo na sua vida. Também não admitia a sua pouca inteligência e consequente, dificuldade no aprendizado. Aos dez anos, José Francisco não conseguira sair do primeiro ano básico do ensino. Com o tempo, as relações se agravaram e seus pais adotivos já haviam perdido a paciência com ele. Ele era insultado com frequência por sua mãe, pois não correspondia à ambição social dos seus pais, que ameaçavam devolvê-lo a uma instituição de órfãos, esquecendo-se de que o haviam registrado como filho, ainda bebê, e falsificado seu registro de nascimento. De qualquer maneira, por lei, ele era filho legítimo e legalmente registrado. Portanto, jamais poderiam devolvê-lo a qualquer instituição. As atitudes dos adultos provavelmente ajudavam a agravar os problemas de saúde do menino. Muitas vezes, o deixavam de castigo no quarto à noite, enquanto iam passear ou ir ao cinema. Quando perceberam que ele tinha reais dificuldades de aprendizado, deixaram de levá-lo à praia aos domingos para não terem que dar satisfações aos amigos, do seu círculo social, que tinham filhos para eles “normais” e bem adiantados na escola. Helena escondia a realidade por não ter a capacidade de lidar com tal problema. Quanto a Otavio, estava dominado por Helena e, mesmo gostando do garoto, não tinha poder de decisão e se omitia, deixando a esposa assumir toda a responsabilidade sobre o destino de José Francisco. Inocente, ele sorria sempre, pois essa era sua maneira de encarar as situações adversas impostas pelos seus pais até aquele momento." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/aMqic8t

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O MENINO QUE QUERIA VOAR

Nas asas da imaginação, nasce um desejo prematuro, presságio de novos tempos. Diz a lenda que, nesse lugar de origem de histórias e magias, nunca houve limites nem idade para determinados sonhos. Esses nasceram de forma inusitada e perduraram por décadas, mas somente para alguns nativos tornaram-se verdadeiros e concretos. Comprovadamente, muitos desejos e sonhos sobreviveram ao tempo, ganhando vida ao serem alimentados ao longo dos anos por realidade ou fantasia. Não importa a fonte e não existe maneira de proibi-los. Sonhos são enigmas que regem a natureza humana; eles brotam em turbilhões, renascem das cinzas e se tornam reais, transcendem a fantasia e, com o tempo, ganham asas, alçam voos. O menino era alimentado na rica fonte do imaginário popular e, principalmente, das muitas lembranças do passado de uma criança que muito cedo aprendera a voar. Esse rico cenário tem como referência a cidade onde o menino nasceu. Ele ouvia, com a curiosidade de quem necessitava reviver seu passado, as histórias da sua família e relatos de lendas e magia que eram compartilhados com seus irmãos em noites de chuva, quando se reuniam na pequena sala, onde todos se agrupavam em volta do rádio para ouvir o programa Teatro de Mistério da Rádio Nacional, nos anos cinquenta. Como habitualmente ocorria nessa época, faltava luz, quase sempre no melhor da dramaturgia. Era nesse momento oportuno, que seu irmão mais velho, o contador de contos de terror, com seu acervo de histórias da região surgia no escuro para contar seus “causos” da infância, repletos de mistérios..

Trecho do livro Trapaças do Destino do Causa e Efeito.

Lembrei de você quando li esta citação de "Trapaças do Destino: causa e efeito" de João MC Jr. - "Ela não admitia que ele tivesse essa doença, como ela dizia, dislexia e burrice. Helena o considerava um estorvo na sua vida. Também não admitia a sua pouca inteligência e consequente, dificuldade no aprendizado. Aos dez anos, José Francisco não conseguira sair do primeiro ano básico do ensino. Com o tempo, as relações se agravaram e seus pais adotivos já haviam perdido a paciência com ele. Ele era insultado com frequência por sua mãe, pois não correspondia à ambição social dos seus pais, que ameaçavam devolvê-lo a uma instituição de órfãos, esquecendo-se de que o haviam registrado como filho, ainda bebê, e falsificado seu registro de nascimento. De qualquer maneira, por lei, ele era filho legítimo e legalmente registrado. Portanto, jamais poderiam devolvê-lo a qualquer instituição. As atitudes dos adultos provavelmente ajudavam a agravar os problemas de saúde do menino. Muitas vezes, o deixavam de castigo no quarto à noite, enquanto iam passear ou ir ao cinema. Quando perceberam que ele tinha reais dificuldades de aprendizado, deixaram de levá-lo à praia aos domingos para não terem que dar satisfações aos amigos, do seu círculo social, que tinham filhos para eles “normais” e bem adiantados na escola. Helena escondia a realidade por não ter a capacidade de lidar com tal problema. Quanto a Otavio, estava dominado por Helena e, mesmo gostando do garoto, não tinha poder de decisão e se omitia, deixando a esposa assumir toda a responsabilidade sobre o destino de José Francisco. Inocente, ele sorria sempre, pois essa era sua maneira de encarar as situações adversas impostas pelos seus pais até aquele momento." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/aMqic8t

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Sonhos são enigmas que regem a natureza humana.

Lembrei de você quando li esta citação de "O menino que queria voar" de João M.C. Jr. - "Em busca de uma fantasia para sobreviver, o menino, muito cedo, aprenderá a voar. O menino sempre ouviu com atenção as histórias que seu irmão contava de um menino sonhador , de nome Zé Polin, o pequeno inventor. Ele morava do outro lado do Morro do Fama e tinha um sonho equidistante do seu mundo real: queria ser aviador. De tanto ouvir lendas de homens que voavam em máquinas voadoras, o menino sonhador, um dia, por acaso, viu bater à sua porta em uma tarde de vento forte, prenúncio de tempestade. Curioso com a batida insistente, pensou que era gente. Correu para a porta apressado, abaixou a tramela, e, ansioso, foi logo abrindo a porta da sala para ver quem batia insistente; assustou-se por não ver ninguém. Com seu olhar de menino desolado, deparou-se somente com um vento forte e gelado." Comece a ler este livro gratuitamente: http://amz.onl/2HSmHAZ

O SEGREDO A CURA