Quem sou eu

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São minhas palavras perpetuando histórias. Revivendo as memórias de coisas que nunca vi. São minhas palavras que criam esse mundo misterioso, do real ao ficcional. COSTA, JOÃO. MEU PENSAR , CONTOS , PROSAS E POEMAS 2 (02) . Edição do Kindle.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO





TRAPAÇAS DO DESTINO
CAUSA E EFEITO

Ela limpou suas lágrimas, com seu casaquinho bege de lã demostrando
que aquelas palavras não a atingiriam, pois partiam da boca
de um ser vil que não merecia vê-la sofrer para satisfazer seus
instintos. E, por um instante, com seu cérebro em ebulição,
se viu tomada por uma vontade de reação em defesa da sua
honra. Enquanto ele dirigia olhando para aquele ser frágil
ao seu lado aparentemente dominada, não imaginava que a
jovem maquinava naquele instante ou fosse capaz de alguma
atitude insensata. Mas ele estava enganado, pois ela pensava
em um ato mais extremo, que era provocar um acidente
naquela ladeira. Por alguns segundos, ela ficou meio fora
de si, avaliando os riscos e analisando essa possibilidade.
Percebeu que para isso bastaria puxar o volante e fazer com
que aquele canalha que a agredia com palavras pagasse o preço.

TRECHOS DE TRAPAÇAS DO DESTINO

“Será que ele sentirá a minha falta? Será
que, quando retornar da Europa, ele tentará saber do meu
paradeiro?”. Eram perguntas sem respostas, que ela fazia a si
mesma, buscando nas suas dúvidas uma ilusão momentânea.
Enquanto o motorista, mantinha a velocidade do carro meio
alucinado, e olhava para ela esperando outra reação, a jovem
vagavam em seus pensamentos em seu cérebro de menina
imatura maquinava algo para Alfredo, e olhando-o de rabo
de olho, pensava que se ele morresse teria o que merecia
tamanha a sua raiva dele, que se mostrava um sujeito sem

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O MENINO QUE QUERIA VOAR

NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO.

TRECHOS DO LIVRO [ O MENINO QUE QUERIA VOAR]





Maravilha era emoldurada pela linda paisagem de montanhas, soberbamente coberta por nativas palmeiras Pati, cujo fruto as aves como juritis apreciavam. Os nativos faziam seus brincos e colares, e existia uma vegetação rica, habitada por várias espécies de animais. As raras flores maravilha nativas da região ,davam um colorido único, cobrindo todo o vale. As noites eram quase sempre claras, de um límpido céu azul, sem igual. Quando, no seu luminar, as estrelas brilhavam e pareciam cair sobre suas cabeças, aguçavam os desejos latentes de seus habitantes. Seus vales verdejantes nutriam os animais todos os dias do ano, e suas cachoeiras e rios, onde os índios se banharam por milhares de anos, ainda forneciam peixes em abundância. Todos que por ali passaram em busca de novos tempos ou habitaram através dos séculos nesse lugar ou que porventura exploraram suas riquezas foram acometidos de sonhos e quimeras. Isso porque nesse lugar habitavam os mais fortes desejos de voar nas mais altas nuvens, em busca de seus sonhos e realizações.
Desde quando se tornou o caminho do imperador na exploração do ouro, milhares de imigrantes chegaram a esta região em busca de riqueza, transformando suas florestas em pastos, e lavouras expulsando os nativos para longe. A pacata Maravilha e arredores, como Avelar e Paty do Alferes, acolhiam quase todas as etnias, de várias partes do mundo, como escravos oriundos da África para trabalhar no plantio da cana-de-açúcar e no plantio do café. Muitos migraram em busca de riquezas, outros chegavam contratados para gerenciar as fazendas dos alferes, homens ricos, donos das terras oriundas de doações do imperador. Eles mantinham a prosperidade do lugar e desenvolviam sua cultura. Com isso, a cidade crescia, atraindo novos moradores. As estradas que levavam ao centro de Paty do Alferes viviam congestionadas de charretes, disputando espaço com as boiadas em direção à estação de trem, por onde escoavam a produção agrícola e desembarcavam e novos imigrantes.
PARTE 2

domingo, 16 de novembro de 2014

TRECHOS DO LIVRO[ O MENINO QUE QUERIA VOAR[

Com um grito estarrecedor, misto de ódio e de dor, pegou a cabeça da
mula abraçando sobre seu peito e saiu em desatino,
gritando palavras em seu dialeto, que soavam proféticas.
Em seguida, embrenhou-se pela floresta deixando um
rastro de sangue no Morro do Fama, profanando aquele
lugar até então lugar de atos solene. Justino seguiu
invocando a ira dos deuses; ele praguejou, amaldiçoando-os.

Atordoados pelo inusitado evento, mas, insensíveis à
dor do escravo, os caçadores recobraram meio incrédulos
sua arrogância de exploradores e seguiram desconfiados,
olhando para floresta ao redor com o cheiro de sangue
queimado no ar


 .








A parteira, por mais alguns
minutos, seguiu forçando para baixo o bebê, tentando
posicioná-lo, pois parecia estar virado na posição contrária.
Procurando manter-se calma para não alarmar dona
Candida, a parteira pedia, a todo instante, que dona Cândida
respirasse fundo e tentasse ajudá-la nesse momento.
Exaurida, por horas de esforço, já não tinha mais voz para
responder aos pedidos da parteira. Mesmo assim, dona
Cândida, antes de um breve desmaio, reuniu toda sua
força. Às quatro horas, os pés da criança começaram a
aparecer. A parteira sorriu feliz por ver seu esforço
recompensado. Nesse instante, dona Candida deu um
grito de dor e sorriu, ao mesmo tempo feliz, sentindo
alívio por saber que a criança estava nascendo. Seu
esforço incomum estava ajudando a parteira a retirar um
menino completamente roxo, aparentemente quase morto.
isso assustou a parteira, que o colocou imediatamente
de cabeça para baixo, deu um tapa no bumbum, e sorriu
aliviada por ouvir o som da vida, pois o menino soltou
um choro fraquinho e respirou fundo, provando que
estava vivo e fazendo sua mãe chorar de alegria. imediatamente,
dona Nedina o colocou sobre o peito de dona
Candida, e ela logo percebeu que este era o menor dos
filhos que ela tivera, com o olhar fixo no menino



À medida que os anos se passavam, o menino
crescia sem nenhum problema aparente e vivia agarrado
à sua mãe, que não tirava os olhos dele por um bom
motivo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

TRECHOS DO LIVRO

O MENINO QUE QUERIA VOAR

Seu vestido, com motivos
florais confeccionados por ela, a deixava em sintonia com
a natureza ao redor, e por hábito usava um véu branco,
presente da sua sogra de origem [luso-alemã, casada com
Messias, seu sogro, o artesão de colchões de origem
cabocla].
Ela o mantinha cobrindo sua cabeça enquanto
permanecesse no templo. Estava grávida de nove meses,
e acompanhada por seus três filhos mais novos. Como
fazia todos os domingos, ela repartiria entre os membros
presentes o bolo de fubá e o café com leite que ainda se
mantinha quente dentro de bules de ágata sobre o fogão
a lenha na pequena e bem arrumada cozinha nos fundos

da igreja. os bolos de fubá ainda exalavam o cheirinho
da erva doce, que perfumava o ambiente, deixando todos
salivando, enquanto dona Candida orava, agradecendo o
alimento que estava sobre uma mesa de Jacarandá, os
bolos e pães estavam coberto por guardanapos de linho
bege bordados com o tema que ela mais gostava: as flores
Maravilha. A mesa era forrada com uma toalha de crochê
branca confeccionada por ela, engomada com a fécula de
trigo. Um bule de ágata azul turquesa cheio de flores
margaridas, colhidas naquela manhã no caminho para
igreja, ornamentava a cômoda, onde eram guardadas as
toalhas. No final do culto, as mulheres eram presenteadas
com buquês de flor Maravilha na saída da igreja.



O MENINO QUE QUERIA VOAR



Zeca Calango contava suas fábulas sempre
com um sorriso de canto de boca, valorizadas por três
dentes de ouro. A sua preferida era da mula Fantasma.
Dizia que, na lua nova, no alto do Morro do Fama, a mula
sem cabeça trotava na estrada, soltando labaredas da
degola e por onde passava deixava um rastro de destruição
e terror, incendiando lavouras, cafezais e ranchos.
Afirmava convicto de suas histórias, que esta alma
penada era da mula de um escravo de nome Justino, que
recebera a mula do seu senhor, o Conde de Avelar, como
prêmio por nunca ter sido castigado todo o tempo em que
fora escravo de um único senhor. Mas o fato ocorrido no
passado em uma fatídica noite de lua cheia com a mula
desse pobre homem deu origem à suposta lenda para
alguns e fato real para os sábios da região, principalmente
ele, o destemido Zeca Calango,

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O MENINO QUE QUERIA VOAR

TRECHOS DO LIVRO

O orvalho começava a cair lentamente, cobrindo a relva do campo, onde os grilos cantantes davam o ritmo sinfônico à natureza, convocando todos os seres vivos que habitam a relva do campo para a festa na grota, após o entardecer, onde milhares de ortópteros se fartariam nas lavouras juntando-se ao mais operante deles, os gafanhotos, os mestres da comilança, astutos e bem organizados como um exército invasor, que bombardeavam e atacavam pelos flancos as lavouras, não dando chance de defesa às leguminosas ou hortaliças. Eles seguiam dizimando grande parte do trabalho árduo do pequeno agricultor, que, por meses, cultivara a terra em busca de dias melhores.

O MENINO QUE QUERIA VOAR

Nas noites de outono, a lua resplandecia sobre o vale, e nesse cenário de magia iluminava o teatro da vida animal abaixo do Morro do Fama. Com sua continua sonoridade uivante, o vento frio castigava os animais no curral das fazendas, deixando-os inquietos. Animais de hábitos noturnos, como os morcegos-vampiros, saíam das cavernas em busca de seu alimento preferido para o seu banquete noturno, o sangue do gado que ficavam ao relento. A matreira coruja, Suindara, meticulosa e sorrateira, espreitava por entre galhos da jabuticabeira o galinheiro da casa de portas azuis, aguardando o momento oportuno para sua investida, mantendo-se fora do alcance do cão de guarda de nome Capeta, que dormia na varanda da casa. Logo adiante, amarrado ao pé de carrapicho, o cavalo tinhoso relinchava impaciente com o grasnar dos recém chegados imigrantes patos d’água, no lago ao lado da cocheira. A madrugada chegava e a fauna tomava conta do palco, diversificando-se. Novos e ativos exploradores chegavam furtivos para desfrutar da riqueza da flora e da fauna. Sem se importar com o frio da madrugada, o ouriço-cacheiro, protegendo seus rebentos recém-nascidos, espantou seus predadores, os lobos-guará, soltando seus espinhos, com uma precisão de arqueiros medievais, causando dor aos oponentes. Um pouco mais abaixo em uma plantação de milho, com seu olfato aguçado, um tamanduá- bandeira localizou seu banquete noturno e balançou sua cauda longa, espeçando em sinal de satisfação.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O MENINO QUE QUERIA VOAR

TRECHOS DO LIVRO

O MENINO QUE QUERIA VOAR [ CHIADO EDITORA PORTUGAL[
 E- BOOK NO BRASIL


Longe do perigo, em uma
frondosa castanheira, a juriti-gemedeira ajeitava seus
ovos no ninho, protegendo suas futuras crias. Um pouco
mais acima do Morro do Fama, na mata fechada, com sua
preguiça costumeira da manhã, a onça-pintada descia do
tronco da Peroba, afiando as suas garras e iniciava sua
jornada de caça matutina às capivaras a beira do rio.
Como de costume, seus obstinados moradores já estavam
na estradada ao alvorecer. Alguns recolhiam jenipapos, 
afim de produzirem licores fortificantes para ajudar os
menos afortunados a combater a tuberculose que se
alastrava na região. os que se sentiam abençoados estavam
arrumados com as suas melhores roupas e rumavam
em direção ao lugarejo chamado Maravilha. Por esse
motivo, o trânsito de charretes e cavalos descendo o
Morro do Fama em direção a uma pequena igreja congestionava
a precária estrada. Mesmo com todo cuidado, os
hábeis condutores de charretes não evitavam alguns
acidentes com seus cavalos, que deslizavam no barro
vermelho. o estado calamitoso era devido à chuva da
madrugada e os sulcos deixados pelo intenso tráfego de
carros de boi no dia anterior na estrada, transportando
leguminosas e hortaliças em direção ao centro de Paty do
Alferes, a deixaram quase intransitável. Neste domingo,
a maioria dos moradores dirigia-se para a única congregação
num raio de dez quilômetros. Para os membros
desta irmandade, o domingo era o dia de regozijar e
agradecer as dádivas concedidas aos moradores que
sobreviveram e resistiram com tenacidade a uma grande
seca. Esta culminou com incêndios inusitados em algumas
fazendas de cana-de-açúcar, alguns meses antes,
dizimando animais e as lavouras de café, não poupando
o pequeno agricultor, que, nesse momento, tentava manter
a vida no seu rumo. Estavam reunidos para agradecer
a Deus, e felizes por poderem voltar a plantar após a
recuperação das terras arrasadas. Contavam com a fé para
reverter os percalços, e com o milagre da natureza, que
voltaria a dar o exemplo da sua força e manteria a ordem
natural das coisas no pequeno lugarejo situado abaixo do
Morro do Fama. No caminho que levava à entrada da
igreja, uma bem cuidada alameda de flores, margaridas,
rosas vermelhas e brancas e hortênsias exalavam seus
perfumes e coloriam o caminho que conduzia os fieis.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

TRAPAÇAS DO DESTINO CAUSA E EFEITO

TRECHOS DO LIVRO


Às 4hs da manhã, em uma suntuosa casa no bairro de
Santa Teresa, a luz da lua refletia sobre o pátio da casa, onde
somente o chofer da família circulava naquela madrugada,
trajando seu uniforme impecável. Ele surgiu como um
fantasma entre as árvores do pátio interno da mansão, andando
sorrateiramente no escuro. Ele parou por um estante para
ajeitar seu quepe de cor azul petróleo na cabeça e terminou
de abotoar seu uniforme da mesma cor e botões dourados
que brilhavam como vagalumes na escuridão. Em seguida,
procurando não fazer barulho, ele caminhou em passos lentos
cautelosamente sob a luz da lua até os fundos da mansão onde
se localizavam a lavanderia e os quartos dos empregados, que
ficavam juntos à garagem da mansão. Ele parou em frente a
uma das portas e tentou abri-la, mas a porta estava trancada,
então, como se não quisesse que outras pessoas ouvissem e
sua voz e despertassem com o barulho na escura e sombria
madrugada, deu uma leve batida na porta e ficou olhando
pelo buraco da fechadura. No entanto, a escuridão do quarto
não permitia que ele visse o que se passava em seu interior

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER

CIDADE RIO DE ROSÁRIO




O delegado olha no relógio. Meia hora se passou.
Estava na hora de descobrir o que o secretário queria com tanta
pressa. Dirige-se ao gabinete.
O Secretário de Segurança, Adriano Torres, era um
homem reservado. Quase nunca se ouvia a sua voz. Tinha fama
de durão e não hesitava em exonerar com um simples
telefonema, mas o seu método não era apreciado por todos. Ele
não estava desenvolvendo um bom trabalho a frente da
Secretaria, corria o boato de que não passaria daquele ano no
cargo. A inteligência não era o seu forte, diziam as más línguas


Apesar do equipamento importado para a inteligência
da polícia, até aquele momento não havia nenhum resultado
relevante que compensasse o investimento.
Ao entrar no gabinete, Malone é surpreendido pelo
secretário que vai direto ao assunto não dando tempo nem de
um comprimento:
- Preciso muito da sua ajuda, estou com um tremendo abacaxi
pra resolver. Você é a única pessoa em que confio neste
momento.
João M. C. Jr.
26
- Mas, secretário... estou finalizando uma investigação e prestes
a prender três receptadores de obras de arte roubadas do museu
nacional.
- Sei, meu caro amigo. Vou dar o tempo necessário para que
você não perca o foco nesta questão e conclua a investigação,
mas não abro mão da sua presença à frente desta operação de
emergência. É crucial para o governo.
Malone resiste e argumenta:
- Talvez eu não seja a pessoa indicada. Gosto de atuar em área
de menos confronto, não sou de jogar pesado. Não é o meu
estilo de trabalho.
- A sua eficiência não está em julgamento, muito pelo
contrário, é exatamente por isto que eu estou aqui. É por sua
capacidade de organização e honradez no seu cargo que eu
estou recorrendo a você. E afirma.
- Olha, Malone, não vejo outro com a sua capacidade para
colocar ordem na casa.
- Desculpe, secretário. Sinto uma grande preocupação nas suas
palavras, poderia ser mais claro?
- A situação é a seguinte. Tenho uma grande dor de cabeça com
a Delegacia de roubos a Bancos. Há um grupo de policiais que
tem me tirado do sério. Sei que eles estão envolvidos em
alguma falcatrua, porém, não consegui reunir provas concretas
contra eles.
- Opa! Espera um pouco. – Afirma Malone, interrompendo o
secretário. – O senhor não vai querer que eu assuma aquele
antro?
- Sei que você tem toda razão. É realmente um antro. Só este
mês, afastei dois delegados e cinco detetives foram presos, mas
não foi o suficiente para reduzir os assaltos a bancos, minhas
medidas não surtiram os efeitos desejados. Sinto que só você,
utilizando seu método, poderá desmantelar esta gangue que se
apoderou da delegacia.

sábado, 1 de novembro de 2014

O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER

Revelando o porquê do seu empenho, Germano sabe
que o irmão tem o intuito de matar três coelhos de uma só vez:
roubar o dinheiro da máfia; envolver os assaltantes; colocar
Osmar no esquema e deixar a máfia cassino cuidar de tudo pra
ele. - Pensa - Pode ser perfeito.
O delegado se despede com um brinde. - Boa noite e
boa sorte, Germano. Terça às 20h. - Germano lembra-se de um
detalhe importante e fundamental no plano do seu irmão. –
Opa, ia esquecendo o telefone do Monte Cassino que você me
pediu. É fundamental. - Boa sorte, Malone. Terça às 20h.
Malone sai do encontro com seu irmão pensativo, pois,
avaliando sua conduta, em sua vida de policial dedicado, agiu
com quase cem por cento de honestidade. Talvez, o simples
fato de conviver com tanta corrupção fazia dele uma pessoa
não corruptível, mas, até aquele momento, conivente com tudo
de podre que existia no sistema policial ao qual pertencia, o
que o deixava com um sentimento de culpa, por não ter tido a
coragem de tomar uma atitude em todos estes anos. E por mais
que pensasse na justiça como a saída, a realidade era outra,
uma realidade que ele considerava inalcançávelFoto da capa:

APRESENTAÇÃO

https://youtube.com/shorts/qdngHg1eO3M?si=ORq6NhaSUzRvAO5o